Nome Popular: Prímula, primavera, flor da tarde.
Características: Esta bela planta é pertencente à família das Primuláceas. A variedade mais comum e também mais conhecida é a Primula obconica. Suas hastes longas sustentam cachos de flores coloridas. A folhagem, também muito vistosa, circundando as flores, forma uma espécie de “embalagem” verde e aveludada. Trata-se de uma das mais bonitas plantas floríferas que pode ser cultivada em ambientes internos, pois aprecia ambiente fresco, com luz solar filtrada.
A folhagem da Primula obconica pode causar alergia em algumas pessoas mais sensíveis. Mesmo que o problema ocorra com pouca frequência, é recomendável manipular a folhagem o mínimo possível, especialmente as pessoas que já apresentam reações alérgicas a outros agentes.
Porte: 40 cm.
Ciclo de vida: Perene.
Flores: brancas, cor-de-rosa, púrpura, salmão ou lilás.
Necessidades básicas:
Iluminação: Colocar o vaso em um local onde receba luz solar filtrada, nunca com raios solares diretos. Aprecia o clima anemo e frio, em locais de clima quente prefere meia-sombra.
Rega: As prímulas necessitam de solo úmido, mas não encharcado. Uma boa dica é manter o vaso sobre uma camada de cascalho, que irá recolher o excesso de água. Conforme a água vai evaporando, o nível de umidade ao redor da planta vai aumentando. As regas devem ser constantes, porém em poucas quantidades. Observe o substrato regularmente para não encharcar e nem deixar seco demais. Muita água numa só rega pode causar sérios danos à planta. A dica é manter a umidade da planta sem exageros.
Substrato: Com boa drenagem e rico em matéria orgânica.
Adubação: Durante o florescimento, recomenda-se aplicar fertilizante líquido, misturado à água das regas, a cada duas ou três semanas, seguindo as orientações da embalagem do produto. Dê preferência ao NPK rico em P.
Cuidados:
Poda: Devem-se retirar as folhas e flores secas ou murchas, deixando sempre a planta limpa e saudável.
Método de propagação ou replante: A partir da metade da primavera, as sementes podem ser coletadas das plantas. Guarde-as até a entrada do outono, quando devem ser semeadas em recipiente, contendo uma mistura de terra vegetal a areia em partes iguais. Cerca de dois meses depois, transplante as mudas para os vasos ou jardim.
Dados extras: Foi por ser um dos primeiros sinais da primavera, que a prímula recebeu seu nome em inglês, “primrose”, que sugere “primeira rosa”. Ela não é o que se chamaria de rosa hoje em dia, mas em tempos remotos, o nome era usado para uma variedade mais ampla de flores. Em algumas partes do oeste da Inglaterra, a prímula é chamada de rosa-manteiga, em razão da cor de suas flores, tão parecida com um tipo de manteiga fabricada nessa região. Em alguns locais do Brasil, a planta é conhecida como “pão-e-queijo”.
A grande variedade de cores e a delicadeza das prímulas a tornam uma planta versátil, muito útil na combinação com outras plantas. Entretanto, se a observarmos com cuidado, podemos perceber que o conjunto formado pela folhagem e pelas hastes floridas faz com que a planta seja ideal para ser usada isoladamente, tanto nos jardins, quanto em ambientes internos.
Doenças: As prímulas podem ser atacadas por fungos, que causam a antracnose das folhas e a apodrecimento das raízes. Para combater a doença existem fungicidas próprios que podem ser encontrados em floriculturas ou lojas especializadas em jardinagem.
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