AECHMEA FASCIATA P17

AECHMEA FASCIATA P17

Outras Especificações:

Nome Científico: Várias espécies: Alcantarea, Aechmea, Alcantarea, Gusmania, Neoregelia, Pitcairnia, Vriesea.

Nome Popular: Bromélia.

 

Características: Herbácea perene, robusta e vistosa. Nativa do Brasil e países da América Central. De folhagem e florescimento muito ornamental e variável.

 

Porte: Pode variar de 30 cm à 1 m de altura, dependendo da espécie.

Ciclo de vida: Perene.

Flores: A maioria das bromélias costuma florescer apenas uma vez durante o seu ciclo de vida. Após a morte da flor, nasce um novo broto na lateral da planta mãe, está perece dando lugar ao novo broto substituindo a planta mãe. As bromélias atingem a maturidade e florescem em idades diferentes umas das outras, dependendo da espécie e do local onde são cultivadas.

 

Necessidades básicas:

 

Iluminação: Em geral, as plantas com folhas rígidas e estreitas tal como a grande maioria das bromélias gosta de muita luminosidade durante a maior parte do tempo. Algumas espécies podem até receber Sol direto por algumas horas do dia. As plantas com folhas mais rígidas, dentadas ou semirrígidas com tons mais claros, rosados, cinza-prateados, verde com base avermelhada, gostam de lugares com incidência grande de luz. Porém, as plantas de folhas macias de cor verde ou verde-escuro, apreciam lugares com menor intensidade de luz, mas nunca um local escuro.

Rega: As bromélias gostam de ter as raízes molhadas, mas sempre de forma bastante moderada, o mais importante é molhar as folhas e mantém sempre o tanque central com água. Quando a temperatura ambiente estiver muito alta, borrife as folhas com água, mas nunca nas horas mais quentes do dia. Evite o horário de Sol a pino, entre 10h e 14 horas. As plantas com folhas macias apreciam um ambiente mais úmido do que as plantas de folhas mais rígidas. A bromélia é uma planta de clima tropical, não tolera geadas ou frio intenso.

 

Substrato: Além de substrato orgânico, pode ser usado musgo, turfa ou mesmo húmus de minhoca. O importante é que a mistura possibilite uma drenagem rápida. O substrato deve ser leve, com rápida absorção, muito parecido com o substrato da orquídea.

 

Adubação: Pode ser utilizado NPK 10-10-10 ou adubo foliar, neste caso é recomendado sempre utilizar concentração abaixo de 0,5 g por litro de água.

 

Cuidados:

Poda: Não há necessidade de poda. Algumas espécies assim que a planta perde as flores, a planta mãe morre e nasce um novo broto na lateral.

 

Método de propagação ou replante: Multiplica–se por touceira, sementes ou eventualmente por brotos formados na lateral da planta. Não afunde demais as bromélias no substrato, mantenha a base das folhas acima do solo. Não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes. Não permita que a planta fique ‘’ balançando ‘’, fixe–a bem, pois isto poderá danificar o tenro desenvolvimento das novas raízes. Estaqueie a planta se necessário, até que as raízes estejam bem desenvolvidas. Coloque sempre uma boa camada de cacos de telhas ou pedriscos no fundo do vaso, este deve ser sempre furado nas laterais ou no fundo, a fim de proporcionar uma boa drenagem.

 

Dados extras: Algumas pragas podem atacar as bromélias como cochonilhas e pulgões.

Para combater cochonilhas e pulgões, utilize uma solução de fumo de corda diluído em água. Você pode retirar as pragas com uma escova de dente. Para combater fungos utilize uma esponja macia e úmida com sabão de coco dissolvido em água. Nunca utilize fungicidas à base de cobre, como calda bordalesa, lembre-se, o cobre pode matar as bromélias.

As bromélias são com frequência atacadas por lesmas e lagartas, o inseticida mais tolerado é o Malatol cuja dissolução do produto deve ser feita pela metade do indicado no rótulo.

A principal causa de pragas é o desequilíbrio ecológico. Convém lembrar ainda que as bromélias são plantas extremamente sensíveis ao ar enfumaçado ou poluído, porque absorvem elementos nocivos que podem permanecer depositados na água do cálice ou tanque central da planta.